sábado, 18 de julho de 2009

Estive pensando... (E como penso demais!).

O tempo passa tão rápido! As vezes a sensação que eu tenho é que nem vejo os dias passarem.
São tantas coisas para fazer e todos sempre nesse “corre corre”.

Antes eu tinha medo de envelhecer, pois achava que ficaria triste ao olhar para trás e sentir saudades de tudo o que já vivi, com vontade de voltar. Mas depois
Mudei. E diante de tantos problemas, de tantas coisas pra fazer acontecer, tive então um súbito desejo de chegar logo a terceira idade, só pra ficar em uma cadeira de balanço, numa casa de fazenda, curtindo a natureza, lendo livros, fazendo e ouvindo música, filhos criados... Despreocupada com todas as outras coisas. Só curtindo tudo o que eu mais gosto e lógico com um velhinho (bom companheiro) do lado!
Mas aí eu paro, e penso... Por que não viver aos poucos, sem pressa pra envelhecer ou até mesmo sem medo? Viver cada momento de cada vez sem esquecer os detalhes, guardando tudo o que é bom lá no fundo no coração, na memória. Tirando de tudo um aprendizado para o crescimento, profissional, intelectual e principalmente moral.
Mesmo que nos magoemos, nos chateamos, mas vale a pena viver, tentar, viver, tentar e tentar, chorar, sorrir... E não parar no tempo, pois o tempo corre, e ai de nós se não corrermos também. Mas com cautela, amor, paciência, tolerância e muitos sonhos, evitando fazer com os outros o que não gostaríamos que fizessem com nós, é claro!

Vou seguindo então... E as saudades que vão aumentado com o tempo?
Infância, música... (daquele sonho com manteiga e café feito no fogão a lenha, numa tarde de outono... Hum... Se eu fechar meus olhos posso até sentir o cheiro!)
Vou observando tudo... A lua, o verde, as árvores, o azul do céu, as gostas de chuva, o cheiro de terra molhada, apreciando e enxergando mínimos detalhes, e fotografias que podemos registrar somente com o olhar... Enfim, sem perder o gosto do que é gostoso e o cheiro do que é bom. Tudo com uma mistura de muita música, que se faz presente em todos os instantes da vida. Mesmo triste e principalmente feliz! Acreditando ainda nas pessoas, mesmo que no mundo existam inúmeras razões para desacreditarmos... E isso não faz de mim uma tola, e sim uma pessoa com esperanças e de coração sempre aberto. 
Vou em frente com fé em Deus, criador da vida e todas as leis da natureza, e como dizem “pé na tábua”. Confiando nele sempre, mas trancando a porta quando saio de casa!

Ah, como estive pensando...